Decidi começar um diário de escrita por aqui na Newsletter. Ele será muito válido, já que até mesmo quando eu não conseguir escrever nenhum texto, vou escrever no diário sobre isso. Por essa razão, o diário se tornou uma ideia para que aqui nunca fique sem textos.
Depois de criar uma conta por aqui, comecei a escrever freneticamente, estou cheia de textos ainda não publicados, além de uma lista de mais de dez mil textos publicados pelo Google que penso em publicar no futuro. Esses textos foram escritos por mim quando estava trabalhando como redatora. Tem de tudo. Textos jurídicos, de desenvolvimento pessoal e diversos outros assuntos.
É inegável que, a escrita sempre faz parte da minha rotina, mas, nos últimos anos, mais precisamente durante a pandemia da Covid-19, ela passou a fazer parte da minha vida profissional também. Logo após me formar em Direito em 2019, a pandemia chegou dilacerando todos os meus objetivos e precisei recomeçar de outra forma, trabalhando como redatora.
Foram cinco anos atuando como redatora para diversos portais, sendo em sua maioria dando assistência para aposentados, através de diversos textos jurídicos.
No entanto, ainda nessa fase, também lancei meu primeiro livro. Durante o pico da pandemia, em aproximadamente vinte dias escrevi meu livro inteiro através de pensamentos e ideias que foram surgindo devido às perdas que passávamos na época. O livro em questão, se chama Florescer, e floresceu em mim uma nova mulher.
Embora o livro tenha sido a realização de um sonho, também se tornou um pesadelo em alguns momentos, principalmente, pela péssima escolha da editora (mas falarei disso em outro momento). Ainda, sim, também me ajudou a enxergar as pessoas que realmente torciam por mim.
E como já vi vários amigos escritores falando por aqui, a vida de escritor é muito solitária. É difícil encontrar uma pessoa que realmente torça por nós e queira o nosso bem. Talvez porque não entendam os nossos pensamentos ou não querem entender. De verdade, não sei.
Independente de qual seja o motivo, essa solitude também pode ser observada em escritores renomados como Clarice Lispector. Essa solitude talvez nunca seja realmente interpretada, já que quanto mais lemos e falamos a respeito dela, mais ela se faz presente e mais escritores solitários encontramos. Talvez, a escrita se mantenha viva justamente por isso.
Depois de tantas divagações, deu para perceber como o diário por aqui funciona, não é mesmo? É realmente um diário onde quero escrever como se estivesse desabafando sobre meus anseios e sobre experiências que vivi, sem nenhuma obrigação em romantizar a minha vida. Não que ela não possa se romantizar por conta própria.
Embora tenha muitos planos por aqui, ainda não sei como vai acontecer, já que a escrita costuma direcionar a vida do escritor. Mas, ainda, sim, pelo menos teremos muitos diários para que vocês saibam como as coisas estão se desenrolando.
Então, vejo vocês na próxima semana.
Com carinho,
Joyce Viana
É disso que estou falando. Obrigada por escrever assim.
Eu amei!! É bom saber como o processo acontece.