Diário de Escrita #3: ando devagar porque já tive pressa
Olá assinantes, como vocês, estão? Espero que estejam bem, por aqui tudo vai bem, com a graça de Deus. Nem consigo acreditar que já estamos no terceiro Diário de Escrita. E isso, para uma pessoa que sempre procrastinou por anos como eu, é uma vitória. Dessa vez, quero falar um pouco sobre as coisas que estou escrevendo.
Nos últimos dias, tenho escrito muitas poesias, crônicas e textos soltos. Na verdade, desde que criei o Substack, tenho me policiado para não ficar sem escrever e, tenho feito isso no bloco de notas do celular, em cadernos, nas pastas do computador, seja como for, estou escrevendo e, quando penso em parar, lembro de tudo que já deixei para trás. Todas as cargas dos últimos anos que deixei que me vencessem, enquanto eu tentava escrever.
Embora não esteja escrevendo nenhum livro no momento, tenho tantos textos que daria para criar vários. Também, estou cheia de ideias de contos e novas histórias que, gostaria de postar aqui ou no blog, mas, continuo pensando a respeito.
Nessa semana, também assisti um dos meus filmes favoritos da vida: “Sociedade dos Poetas Mortos” (imagem acima) e, se você nunca assistiu, é sua obrigação como escritor assistir, tudo bem? Ainda quero falar sobre esse livro por aqui, ele é muito intenso e sensível e continuo anestesiada mesmo tendo assistindo mais de uma vez.
E, além disso, também estou escrevendo um texto sobre algo que mexe muito comigo e nos próximos dias vocês vão saber sobre o que é. Inclusive, é tema do nosso “clube da escrita” que eu estava louca para participar de um.
E vocês devem estar se perguntando, a razão para esse título: “Ando devagar porque já tive pressa”. Mas é isso. Tenho percebido também que estou escrevendo sobre vários assuntos espalhados, além de não ter muita organização por aqui, mas, no momento, prefiro que seja assim. Já tive muita pressa em querer fazer tudo do jeito certo e, nunca deu certo.
Dessa vez, resolvi preservar minha alma e a minha escrita e respeitá-la dentro do possível. Por isso, irei devagar. Claro que, gostaria de postar todos os dias e, sobre assuntos bem afunilados, mas, por enquanto, vou seguir meu coração e deixar que as coisas aconteçam.
E, convenhamos, a escrita é livre e não gosta de ser pressionada. Ela é divina e não gosta de ser confrontada. Ela tem vida própria e quanto quer sair, não há quem a segure, ou vai me dizer que, nunca teve um texto pronto na sua mente “do nada”? Ela nos traz paz, serenidade, amor e felicidade, mas, também, nos nega o sorriso, nos põe a chorar e, às vezes, mente. Ela mente quando sabe que pode nos machucar.
Espero estar para sempre entrelaçada entre as palavras que eu escrevo, para que nunca venha a me perder de quem eu sou. Pode ser romance, suspense ou terror, só precisa vir ao mundo. Deixe-se levar pelo que as suas palavras dizem. Não são elas que dizem, é você. É sua alma. Ela grita para não ser sufocada.
É, pelo jeito, as minhas palavras também falaram por si só por aqui. E no mais, também, quero agradecer a todos os assinantes e demais participantes da plataforma pelos conteúdos que estão sendo postados por aqui. Estão me enriquecendo de uma forma que vocês não fazem ideia, além também do acolhimento que não tenho nem palavras para descrever.
Espero que possamos nos encontrar mais vezes por aqui.
Com carinho,
Joyce Silveira
Há uma sabedoria bonita em escolher ir devagar, não por inércia, mas por cuidado, com a alma, com a escrita, com o tempo de dentro.
Seu texto me lembrou que constância não é velocidade, é presença. Obrigada por compartilhar esse processo tão honesto.
As vezes nos impomos coisas demais! Obrigações demais! Mesmo com aquilo que não é! Confundimos arte e prazer com dever.
Faz muito bem em aceitar sua bagunça e desacelerar!
Escolha o que lhe faz bem e todo o resto vai se organizando.
Comungo deste mesmo processo!
Avante, Joyce!