12 Comentários
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Avatar de Debora Raubach

Joyce, você me disse num texto meu, que minhas palavras te acolheram. E eu te digo que as tuas palavras falaram comigo de alma para alma. Entendo, em parte, o que você está vivendo. Também tive uma perda recente — outro contexto, mas a mesma sensação de se sentir sem chão e fora do lugar, a mesma necessidade de mergulhar nos sentimentos para entender e conseguir seguir em frente. Não é fácil, mas é libertador. E, como você disse, nós que amamos escrever, conseguimos nos encontrar quando colocamos os sentimentos no "papel", mesmo que de forma meio desordenada. Vou deixar o link do meu texto aqui, caso você ache que possa te ajudar no teu processo por aí: https://deboraraubach.com/a-dor-inesperada-de-um-adeus-esperado/

E se quiser conversar, pode enviar uma mensagem in box.

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Avatar de Joyce Silveira

Muito obrigada pelo comentário, Debora, mais uma vez, me acolhendo em suas palavras. Lerei seu texto com certeza. Obrigada mesmo pelo acolhimento viu?

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Avatar de Debora Raubach

O texto não tem muito a ver com o teu momento, mas pode ser que tu encontre em algumas palavras, pistas de algo que sirva pra ti. Fica bem na medida do teu possível.

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Avatar de Joyce Silveira

Entendi, muito obrigada por isso!

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Avatar de Cibele Castro

Me identifiquei muito com o que você escreveu, Joyce! Também passei pelo rompimento de uma amizade de quase 30 anos há algum tempo e isso ainda faz muitas reflexões brotarem por aqui.

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Avatar de Joyce Silveira

Muito obrigada pelo comentário Cibele, é exatamente isso. É um momento doloroso mas também passa.

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Avatar de Mariana Lima

A dor de viver um luto muito bem expressa em palavras... que com o passar do tempo, a vida lhe reserve pessoas com a qual você se sinta segura novamente para confiar nelas.

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Avatar de Joyce Silveira

Muito obrigada Mariana, é muito bom receber comentários assim!

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Avatar de Rachelle Balbinot

rupturas de amizades antigas podem ser bem doloridas. espero que este seja um primeiro momento de “ver” esse fim de ciclo, de uma maneira mais leve.

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Avatar de Joyce Silveira

Muito obrigada por isso Rachelle, só de escrever por aqui, realmente me sinto mais leve.

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Avatar de theo

sinto muito pela perda da amizade! Essa é uma questão bastante delicada. Eu, como lésbica, perdi muitas amigas de infância porque nasci num lugar bastante conservador e aquelas amigas que não só eram hetero, mas passavam a vida num molde completamente diferente do meu, onde o relacionamento amoroso era o maior triunfo, não cabiam na minha vida. Ainda assim, foi dolorosas as perdas. Sempre é dolorosa perder alguém que se ama.

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Avatar de Letícia Rodrigues

Eu perdi uma amizade de 14 anos e sei exatamente o que você sente. Mas sabe o que li hoje? Vou colar aqui:

"Crescer, no fundo, é uma arte de despedidas

Crescer não é somar - é subtrair. Não é conquistar coisas, mas saber perdê-las. É ir deixando para trás pedaços do que fomos, rostos que marcaram, lugares que doeram, versões de nós que não sobreviveram ao desejo.

A infância é puro excesso - de presença, de demanda, de Outro. Crescer é começar a viver a falta. É descobrir que o mundo não nos deve nada, que ninguém vem nos buscar, que o amor não salva, e que a verdade, quando vem, ela rasga.

Por isso, crescer não é um processo puramente biológico - é um luto contínuo. Cada etapa é marcada por uma perda. Da mãe onipotente, do pai idealizado, do amor platônico, da certeza juvenil. E quem não aprende a se despedir, repete. Porque o que não se perde com fraqueza, retorna como sintoma.

No fim, crescer é suportar a passagem entre o que já não somos e o que ainda não sabemos ser. E nessa jornada, a única bagagem possível, é o que conseguimos deixar.

(Lothian Andrade)"

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